Concepciones de infancia en una escuela con altos índices de violencia escolar de estudiantes a profesores / Conceptions of infancy in school with high rates of school violence student to teachers / Concepções de infância na escola com altas taxas de professores-estudantes violência escolar

A través de un estudio cuasietnográfico en una escuela primaria con altos índices de intimidación de los estudiantes hacia sus profesores, se busca analizar las concepciones de infancia implícitas en los discursos de la comunidad escolar y su sentido para la validación de prácticas e interacciones escolares violentas. Para ello, se realizaron observaciones persistentes, entrevistas individuales y grupales y análisis de documentos oficiales, los que fueron analizados bajo el análisis de contenido categorial temático. Los resultados muestran cómo la Escuela activa diversos mecanismos para validar la infancia como espacio de tránsito, y coloca como referente una forma de adultocentrismo que se expresa en prácticas de control y discriminación. Se discuten los sentidos construidos acerca de la niñez y sus implicancias para la construcción de subjetividades infantiles.

This is a study in a primary school with high indexes of intimidation from the students to his professors. It looks for analyse the conceptions of implicit infancy in the discourses of the school community. For this study, we made persistent observations, to individual participants and groups interviews, analysis of official documents that were conducted and analysed under the analysis of thematic categorial content. The results show how the schools are using some mechanisms to validate the infancy like space of passage. The schools are placing like referent for this mechanism a form of adultcentrism that it express in practices of control and discrimination. The senses built about childhood and its implications for the construction of children’s subjectivities are discussed.

Por meio de uma pesquisa cuasietnográfica em uma escola primária com altos índices de intimidação de alunos para com seus professores, busca-se analisar as concepções de infância implícitas nos discursos da comunidade escolar. Para isso se realizaram observações persistentes, entrevistas individuais e grupais e foram examinados documentos oficiais, informação que foi analisada por meio da análise de conteúdo categorial temático. Os resultados mostram como a Escola ativa diversos mecanismos para validar a infância como espaço de trânsito, colocando como referente para isso uma forma de adultocentrismo que por sua vez se expressa em práticas de controle e discriminação. Os sentidos construídos sobre a infância e suas implicações para a construção de subjetividades das crianças são discutidos.